domingo, 13 de janeiro de 2013

Aquecimento global - Texto de Trabalho


De acordo com estudiosos, cientistas e teóricos, a temperatura do Planeta Terra vem aumentando ao longo dos anos e, segundo estudos realizados, a tendência é que esta temperatura continue a aumentar nos anos vindouros. Apesar de diversas teorias contrárias, boa parte dos relatórios encomendados por diversas organizações internacionais apontam que a causa para este aumento se deve principalmente às ações antrópicas. Estas, por sua vez, contribuem para o aquecimento com a emissão de gases de efeito estufa, possivelmente a atividade que mais ocasionou as mudanças climáticas no último século. 

Partindo do princípio dos relatórios, este aquecimento se deu por conta das crescentes concentrações de gases de efeito estufa, como resultado da atividade humana, especialmente pela queima de combustíveis fósseis e a deflorestação. Como resultado deste aquecimento global podemos citar o aumento do nível do mar, mudança de precipitações, enchentes e secas em diferentes regiões do globo, recuo das geleiras, extinção de espécies, produção agrícola e acidificarão oceânica. 

Associado ao problema do “buraco” na camada de ozônio, o que acontece no caso do aquecimento global é que os gases impedem que os raios solares (ultra-violetas) ao entrarem na atmosfera sejam refletidos e retornem ao espaço. Uma vez que a emissão de gases e outros produtos são lançados na atmosfera, ficam presos, criando outra camada que impede que o calor gerado na Terra escape para o espaço, dando a impressão de que o Planeta está dentro de uma grande estufa. Assim, o Planeta esquenta e não permite que o calor saia, modificando as condições de temperatura do planeta. E além disso, destroem a camada de ozônio que filtra os raios solares, isto é, o efeito dos raios além de não serem diminuídos pela camada, são potencializados, ainda mais, quando ficam retidos no planeta, gerando o aquecimento.

Um instrumento que regula esse problema do aquecimento global é o Protocolo de Quioto, pois visa a estabilização da concentração de gases de efeito estufa, bem como cria mecanismos para a diminuição da produção dos mesmos em diferentes partes do globo. Apesar dos problemas que os países encontram para colocá-lo em prática, bem como as dificuldades que estipulam aos países emissores de gases, o Protocolo tem ganhado atenção e passa a ser o principal instrumento para combater o problema do aquecimento global. 

Contaminantes Atmosféricos - Texto de Trabalho


Os contaminantes atmosféricos são substâncias químicas que em certa quantidade implicam em riscos à saúde das pessoas e dos seres vivos, incluindo aí também os ecossistemas e biomas do Planeta Terra. Os contaminantes podem reduzir visibilidade, podem produzir odor desagradável, mas sua pior característica é a de destruição das condições propícias para a sobrevivência da raça humana.

Estes contaminantes surgem, principalmente, pela atividade humana, por processos industriais que implicam em combustão, tanto em indústrias como em automóveis e calefação residencial, gerando dióxido e monóxido de carbono, óxido de nitrogênio e enxofre, dentre outros.

Os contaminantes podem ser primários, quando são emitidos  diretamente na atmosfera, como por exemplo o dióxido de enxofre (vegetação) ou secundários quando se formam mediante processos químicos atmosféricos que atuam sobre os primeiros. Em ambos os casos, podem ser depositados na superfície da terra, especialmente pela precipitação.

Dentre os principais tipos de contaminantes atmosféricos, podem destacar-se: clorofluorcarboneto, monóxido de carbono, dióxido de carbono, monóxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, metano e ozônio.

a) clorofluorcarboneto: contribuem para a destruição da camada de ozônio na estratosfera e incrementam o efeito estufa;
b) Monóxido de carbono: produto de combustão incompleta, perigoso para os seres vivos, se fixam na hemoglobina do sangue e impedem o transporte de oxigênio no organismo. Carros são os maiores responsáveis por sua produção;
c) Dióxido de carbono: sua presença na atmosfera está aumentando por conta do uso de combustíveis fósseis como fonte de energia, o que também aumenta a temperatura da terra. A redução de CO2 permite que o ciclo do carbono alcance o equilíbrio por meio dos grande sumidouros de carbono, que são os oceanos;
d) Dióxido de enxofre: também presente nos combustíveis, ele é o responsável pela formação de ácido sulfúrico, componente nocivo da chuva ácida que é prejudicial às plantas, seres humanos e até mesmo às construções. Se forma na umidade antes da precipitação e pode ser arrastado pelos ventos antes da precipitação. 
e) Metano: são gases formados pelas matérias orgânicas e se decompõe em lugares que há escassez de oxigênio. Ocorre nos processos de digestão e defecação dos animais herbívoros. Contribuem para o aquecimento global, pois ajuda a reter o calor na atmosfera.
f) Ozonio: Constituinte original da atmosfera, mas quando sua concentração é superior ao normal, se constitui em um gás contaminante. 

De forma geral, os gases tem como efeitos negativos o dano à camada de ozônio, o aumento do efeito estufa e a alteração da temperatura (efeitos climáticos/mudanças climáticas).

Camada de Ozônio - Texto de Trabalho


A Camada de Ozônio é uma camada localizada na estratosfera do planeta Terra e tem a finalidade de proteger o planeta dos efeitos negativos dos raios solares (ultra-violetas), evitando aquecimento, funcionando como um filtro para o planeta. É uma das principais barreiras que protegem os seres vivos da ação direta do sol. Cabe mencionar que ela deixa somente a parte benéfica dos raios entrarem na Terra.


O ozônio (O3) é formado da mistura do oxigênio com os raios em apreço, isto é, o contato dos raios solares com o oxigênio (O2) forma o ozônio que fica na atmosfera dando a aparência de uma camada. Importante ressaltar que na baixa atmosfera o ozônio é ativo e contribui para a poluição atmosférica, logo ele é um veneno para o ser humano. 

Anos atrás, a emissão de gases de efeito estufa como o CFC (clorofluorcarboreto) passou a prejudicar e destruir a camada. O que ocorre é que os gases CFC’s ao reagirem com os raios ultra-violetas se transformam em outros elementos químicos como o cloro e o bromo em sua maioria, destruindo as moléculas de ozônio. Isto porque são mais fortes em termos moleculares. Logo, diminuindo a espessura da camada de ozônio, possibilitando uma maior inserção dos raios solares.

O CFC havia sido escolhido para uso doméstico porque não era tóxico, não causavam envenenamento, não inflamável, não oxidante, não causava irritações, nem queimaduras, não atraia insetos, enfim, tinha tudo para o consumo doméstico. Entretanto, como se sucedeu anos mais tarde, prejudicava o meio ambiente indiretamente quando em contato com a atmosfera, especificamente com a camada de ozônio.

Este fenômeno – destruição do ozônio pelo cloro – ocorre uma vez ao ano, durante a primavera no hemisfério sul, pois é quando os raios solares voltam a tocar esta parte da região do planeta, logo após o inverno. Os gases se concentram na Antártida, apesar de ser no norte do globo a maior incidência de emissão. Isso ocorre por conta das jet streams (correntes de ar) que espalham o CFC pelo globo. Assim, quanto mais frio, melhor para a formação de nuvens polares estratosféricas que contém moléculas de bromo e cloro (Sem raios solares). Isto é, primeiro se aquece (primavera), formando as nuvens, e depois concentra (inverno), aumentando o efeito destruidor. 

Por sua vez, os raios solares passam a causar efeitos que resultam em problemas para o ser humano, como o câncer de pele, por exemplo. De igual forma, os raios ultra-violetas são responsáveis pelo aquecimento do planeta e pelo efeito estufa, o que desestabiliza ecossistemas e a natureza de certa forma. O descongelamento das calotas polares e o aumento do nível dos mares é um dos principais reflexos destes efeitos causados pela diminuição da espessura da camada. Muitos passaram a chamar de “buraco” essa diminuição. Importante notar que o esfriamento, como já dito, contribui para o “buraco” na camada.

Foi a partir deste problema que as nações passaram a se preocupar com os efeitos das emissões de CFC no ambiente e decidiram criar o Protocolo de Montreal em 1987, a fim de regular, estabilizar e, a longo prazo, extinguir o uso de CFC’s no Planeta. O objetivo é o de reconstituir a concentração de ozono na alta atmosfera e o método é limitando o uso destes produtos prejudiciais. Mediante este instrumento internacional foi regulada a emissão e o resultado, desde então, tem sido positivo, no que se refere à substituição (clorofluorcarbonetos por clorohidrofluorcabonetos) de produtos causadores de emissões, bem como a eliminação completa do uso dos gases.

O comprometimento era o de reduzir em 50% o uso de CFC até 1999. Em 2003, os avanços foram percebidos e acredita-se que até 2050 o “buraco” estará coberto novamente. Com o referido instrumento e a cooperação internacional dos países foi possível contornar a situação e beneficiar as futuras gerações de um agravamento maior. Somente este comprometimento e cumprimento integral do Protocolo poderá garantir a continuidade do processo.

Por fim, a cada ser humano cabe informar-se sobre os efeitos de uso de CFC e sua emissão, assim como o uso de produtos livre de CFC.