domingo, 13 de janeiro de 2013

Aquecimento global - Texto de Trabalho


De acordo com estudiosos, cientistas e teóricos, a temperatura do Planeta Terra vem aumentando ao longo dos anos e, segundo estudos realizados, a tendência é que esta temperatura continue a aumentar nos anos vindouros. Apesar de diversas teorias contrárias, boa parte dos relatórios encomendados por diversas organizações internacionais apontam que a causa para este aumento se deve principalmente às ações antrópicas. Estas, por sua vez, contribuem para o aquecimento com a emissão de gases de efeito estufa, possivelmente a atividade que mais ocasionou as mudanças climáticas no último século. 

Partindo do princípio dos relatórios, este aquecimento se deu por conta das crescentes concentrações de gases de efeito estufa, como resultado da atividade humana, especialmente pela queima de combustíveis fósseis e a deflorestação. Como resultado deste aquecimento global podemos citar o aumento do nível do mar, mudança de precipitações, enchentes e secas em diferentes regiões do globo, recuo das geleiras, extinção de espécies, produção agrícola e acidificarão oceânica. 

Associado ao problema do “buraco” na camada de ozônio, o que acontece no caso do aquecimento global é que os gases impedem que os raios solares (ultra-violetas) ao entrarem na atmosfera sejam refletidos e retornem ao espaço. Uma vez que a emissão de gases e outros produtos são lançados na atmosfera, ficam presos, criando outra camada que impede que o calor gerado na Terra escape para o espaço, dando a impressão de que o Planeta está dentro de uma grande estufa. Assim, o Planeta esquenta e não permite que o calor saia, modificando as condições de temperatura do planeta. E além disso, destroem a camada de ozônio que filtra os raios solares, isto é, o efeito dos raios além de não serem diminuídos pela camada, são potencializados, ainda mais, quando ficam retidos no planeta, gerando o aquecimento.

Um instrumento que regula esse problema do aquecimento global é o Protocolo de Quioto, pois visa a estabilização da concentração de gases de efeito estufa, bem como cria mecanismos para a diminuição da produção dos mesmos em diferentes partes do globo. Apesar dos problemas que os países encontram para colocá-lo em prática, bem como as dificuldades que estipulam aos países emissores de gases, o Protocolo tem ganhado atenção e passa a ser o principal instrumento para combater o problema do aquecimento global. 

Contaminantes Atmosféricos - Texto de Trabalho


Os contaminantes atmosféricos são substâncias químicas que em certa quantidade implicam em riscos à saúde das pessoas e dos seres vivos, incluindo aí também os ecossistemas e biomas do Planeta Terra. Os contaminantes podem reduzir visibilidade, podem produzir odor desagradável, mas sua pior característica é a de destruição das condições propícias para a sobrevivência da raça humana.

Estes contaminantes surgem, principalmente, pela atividade humana, por processos industriais que implicam em combustão, tanto em indústrias como em automóveis e calefação residencial, gerando dióxido e monóxido de carbono, óxido de nitrogênio e enxofre, dentre outros.

Os contaminantes podem ser primários, quando são emitidos  diretamente na atmosfera, como por exemplo o dióxido de enxofre (vegetação) ou secundários quando se formam mediante processos químicos atmosféricos que atuam sobre os primeiros. Em ambos os casos, podem ser depositados na superfície da terra, especialmente pela precipitação.

Dentre os principais tipos de contaminantes atmosféricos, podem destacar-se: clorofluorcarboneto, monóxido de carbono, dióxido de carbono, monóxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, metano e ozônio.

a) clorofluorcarboneto: contribuem para a destruição da camada de ozônio na estratosfera e incrementam o efeito estufa;
b) Monóxido de carbono: produto de combustão incompleta, perigoso para os seres vivos, se fixam na hemoglobina do sangue e impedem o transporte de oxigênio no organismo. Carros são os maiores responsáveis por sua produção;
c) Dióxido de carbono: sua presença na atmosfera está aumentando por conta do uso de combustíveis fósseis como fonte de energia, o que também aumenta a temperatura da terra. A redução de CO2 permite que o ciclo do carbono alcance o equilíbrio por meio dos grande sumidouros de carbono, que são os oceanos;
d) Dióxido de enxofre: também presente nos combustíveis, ele é o responsável pela formação de ácido sulfúrico, componente nocivo da chuva ácida que é prejudicial às plantas, seres humanos e até mesmo às construções. Se forma na umidade antes da precipitação e pode ser arrastado pelos ventos antes da precipitação. 
e) Metano: são gases formados pelas matérias orgânicas e se decompõe em lugares que há escassez de oxigênio. Ocorre nos processos de digestão e defecação dos animais herbívoros. Contribuem para o aquecimento global, pois ajuda a reter o calor na atmosfera.
f) Ozonio: Constituinte original da atmosfera, mas quando sua concentração é superior ao normal, se constitui em um gás contaminante. 

De forma geral, os gases tem como efeitos negativos o dano à camada de ozônio, o aumento do efeito estufa e a alteração da temperatura (efeitos climáticos/mudanças climáticas).

Camada de Ozônio - Texto de Trabalho


A Camada de Ozônio é uma camada localizada na estratosfera do planeta Terra e tem a finalidade de proteger o planeta dos efeitos negativos dos raios solares (ultra-violetas), evitando aquecimento, funcionando como um filtro para o planeta. É uma das principais barreiras que protegem os seres vivos da ação direta do sol. Cabe mencionar que ela deixa somente a parte benéfica dos raios entrarem na Terra.


O ozônio (O3) é formado da mistura do oxigênio com os raios em apreço, isto é, o contato dos raios solares com o oxigênio (O2) forma o ozônio que fica na atmosfera dando a aparência de uma camada. Importante ressaltar que na baixa atmosfera o ozônio é ativo e contribui para a poluição atmosférica, logo ele é um veneno para o ser humano. 

Anos atrás, a emissão de gases de efeito estufa como o CFC (clorofluorcarboreto) passou a prejudicar e destruir a camada. O que ocorre é que os gases CFC’s ao reagirem com os raios ultra-violetas se transformam em outros elementos químicos como o cloro e o bromo em sua maioria, destruindo as moléculas de ozônio. Isto porque são mais fortes em termos moleculares. Logo, diminuindo a espessura da camada de ozônio, possibilitando uma maior inserção dos raios solares.

O CFC havia sido escolhido para uso doméstico porque não era tóxico, não causavam envenenamento, não inflamável, não oxidante, não causava irritações, nem queimaduras, não atraia insetos, enfim, tinha tudo para o consumo doméstico. Entretanto, como se sucedeu anos mais tarde, prejudicava o meio ambiente indiretamente quando em contato com a atmosfera, especificamente com a camada de ozônio.

Este fenômeno – destruição do ozônio pelo cloro – ocorre uma vez ao ano, durante a primavera no hemisfério sul, pois é quando os raios solares voltam a tocar esta parte da região do planeta, logo após o inverno. Os gases se concentram na Antártida, apesar de ser no norte do globo a maior incidência de emissão. Isso ocorre por conta das jet streams (correntes de ar) que espalham o CFC pelo globo. Assim, quanto mais frio, melhor para a formação de nuvens polares estratosféricas que contém moléculas de bromo e cloro (Sem raios solares). Isto é, primeiro se aquece (primavera), formando as nuvens, e depois concentra (inverno), aumentando o efeito destruidor. 

Por sua vez, os raios solares passam a causar efeitos que resultam em problemas para o ser humano, como o câncer de pele, por exemplo. De igual forma, os raios ultra-violetas são responsáveis pelo aquecimento do planeta e pelo efeito estufa, o que desestabiliza ecossistemas e a natureza de certa forma. O descongelamento das calotas polares e o aumento do nível dos mares é um dos principais reflexos destes efeitos causados pela diminuição da espessura da camada. Muitos passaram a chamar de “buraco” essa diminuição. Importante notar que o esfriamento, como já dito, contribui para o “buraco” na camada.

Foi a partir deste problema que as nações passaram a se preocupar com os efeitos das emissões de CFC no ambiente e decidiram criar o Protocolo de Montreal em 1987, a fim de regular, estabilizar e, a longo prazo, extinguir o uso de CFC’s no Planeta. O objetivo é o de reconstituir a concentração de ozono na alta atmosfera e o método é limitando o uso destes produtos prejudiciais. Mediante este instrumento internacional foi regulada a emissão e o resultado, desde então, tem sido positivo, no que se refere à substituição (clorofluorcarbonetos por clorohidrofluorcabonetos) de produtos causadores de emissões, bem como a eliminação completa do uso dos gases.

O comprometimento era o de reduzir em 50% o uso de CFC até 1999. Em 2003, os avanços foram percebidos e acredita-se que até 2050 o “buraco” estará coberto novamente. Com o referido instrumento e a cooperação internacional dos países foi possível contornar a situação e beneficiar as futuras gerações de um agravamento maior. Somente este comprometimento e cumprimento integral do Protocolo poderá garantir a continuidade do processo.

Por fim, a cada ser humano cabe informar-se sobre os efeitos de uso de CFC e sua emissão, assim como o uso de produtos livre de CFC.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Neoliberalismo

O liberalismo firmou-se na Europa e nos EUA a partir do século XVIII. Apresentava-se como combate ao intervencionismo do Estado em todos os domínios. Na economia defendia a propriedade e a iniciativa privada e a auto-regulação econômica por meio do mercado. Na política, preconiza o Estado Mínimo, somente justiça e defesa. Adam Smith acreditava que a economia deveria ser conduzida por uma mão invisível do Estado, somente para facilitar a produção privada, manetr a ordem pública, respeitar a justiça e proteger a propriedade. Livre concorrência.

Por outro lado, Keynes surge com o dirigismo econômico, reforçado logo após a derrota dos regimes totalitários. Os EUA dividiram a vitória com a URSS e seus outros satélites socialistas. Ademais, a população trabalhadora de outros países passavam a se encantar com o socialismo, impondo aos governos capitalistas reforçar as políticas econômicas protecionistas para que os trabalhadores não se tornem ainda mais socialistas.

1950-1980 surge a política do bem-estar social ou Estado providência (Welfare State). Forte intervencionismo do Estado na Economica. Cobrava altos impostos para sustentar a população. Foi um sucesso até a crise do petróleo e a Guerra do Yom Kippur em 1973. Mas aqui estou falando mais do liberalismo do que do neo-liberalismo.

Pois bem, o primeiro país a abandonar o modelo keynesiano foi a Inglaterra, com a saudosa Primeira-Ministra Margareth Tatcher. O grande Ronald Reagan assume o controle dos EUA no ano seguinte e também segue o mesmo caminho. Ambos buscaram na teoria do formoso Friedrich Von Hayek e Milton Friedman uma nova doutrina econômica, baseada no Estado Mínimo. O Estado deixaria de ser responsável pela oferta de bens e serviços uma vez que profundos cortes nos benefícios sociais seriam feitos com a intenção de promover a redução da cobrança de impostos. Ademais, promove intensamente as privatizações, venda do setor público para o privado. Ao longo da década de 1990 essa política foi adotada em toda América Latina.

E qual a diferença do liberalismo para o neoliberalismo?

O neoliberalismo sugere a saída do Estado do mercado produtor e fornecedor de bens e serviços, sua presença é forte na função de regulador (garantir a livre concorrência). Acreditava-se na formação de grandes conglomerados econômicos que inviabilizariam a economica. Com o neoliberalismo isso não aconteceria, seria impossível, pois o Estado estaria ali para regular. ASsim, evitaria situações como as da I Guerra Mundial. Com a diminuição de programas sociais e gastos públicos, o estado poupava tributos e estimulava atividades econômicas produtivas. Com mais atividades econômicas há mais emprego, precisando somente da regulação do Estado, que teria suas próprias leis.

sábado, 28 de agosto de 2010

Compêndio dos Resumos do século XVIII até o século XXI (história mundial)

Século XVIII (1700 - 1799) - Primeira Revolução Industrial [saída da economia agrária para indústria, novas fontes de energia, máquinas e surgimento da divisão de classes de Marx - laissez-faire - Inglaterra]

Século XIX (1800-1899) - Segunda Revolução Industrial [outros países passam a participar da revolução, surgimento do petróleo e o motor, assim como o uso do aço. Novos tipos de administração também surgiram, neocolonialismo, disputa por mercados e matéria-primas.]

Século XX (1900-1999) - Terceira Revolução Industrial [surgimento de alta tecnologia, complexos industriais, ampliação do setor produtivo, surgimento da robótica, globalização, cibernética, genética e informática. Surgimento de blocos econômicos e integração regional passa a fazer parte do cenário

Primeira Guerra Mundial (1914-1918) - A disputa por mercados, por matéria-prima e por colonias no mundo por parte dos países europeus. Temos a divisão do "mundo" em dois grupos (triplice entente e triplice aliança). A triplice aliança sai derrotada e a situação piora muito. Surge a Revolução russa e o eixo geopolítico sai da Inglaterra e passa a ir para os EUA. O mundo se torna bipolar: URSS e EUA.


Período Entre Guerras e a Grande Depressão ( 1918-1939) - O mundo desfechou-se com uma disputa imperialista por mercados consumidores e fornecedores de produtos industrializados. O liberalismo tomava conta do mundo, mas com o agravamento dos problemas, os EUA também quebraram e tivemos o problema do Crash de 1929, o sistema liberal passava a ser questionado e surgem o movimento keynesiano para a intervenção do Estado na economia, mediante a política do New Deal.


Segunda Guerra Mundial (1939-1945) - Período assombroso, onde Alemanha não aceita as imposições do mundo depois da provocação da I Guerra Mundial. O nacionalismo aumentou, o regime ditatorial tomou conta de diversos países, tivemos a shoá e temos um cenário de guerra com a divisão do mundo novamente. Com o fim da guerra temos repartição da Alemanha pelos vitoriosos e o mundo passaria a ser dividido.


Guerra Fria (1946-1991) - Foi um período de tensão e de uma paz forçada, por conta da possível detonação de uma bomba atômica por ambas as potências "reinantes": EUA e URSS. O mundo ficou dividido na bipolaridade dos dois países e ambos disputavam o domínio do mercado da Europa.

Século XXI (2000-2099) - Deste não veremos o fim, pois morreremos antes. Marcado por incertezas, pelo terrorismo, pelas mudanças em todos os sentidos, pelos perigos e alertas que o mundo corre. É sem dúvida a Era das Incertezas e período para definições no desenvolvimento de nosso planeta, isto é, se ele aguentar até lá!

O mundo contemporâneo

Chegamos no momento atual, passamos pelo início da história e agora podemos entender melhor o mundo que vivemos. Claro que os textos eram apenas para nos situarmos onde estamos e como viemos parar aqui. É um momento onde aquela "Velha Ordem Mundial" deixa de vigorar, o mundo que temia com o holocausto nuclear passa a respirar mais aliviado e mais tranquilo, depois da Guerra Fria. É sabido que o capitalismo passa a ser o vencedor, pois a URSS havia se desfragmentado e seu regime também.

Alguns falam no início da Nova Ordem Mundial, que tinha como pilar a paz mundial, a prosperidade do sistema capitalista e a democracia. Pra mim, o mundo perfeito!!! Tudo isso seria capitaneado pelo progresso das novas inovações no setor produtivo que facilitavam a livre circulação de mercadoria. Seria esta uma época de prosperidade economica, tendo em vista os avanços da economia. O mundo estaria livre das crises economicas, pois não haveria intervenção do Estado no mercado. O problema é que isso não ocorreu...

...pois é, não rolou. Passado alguns anos depois da Guerra Fria, no dia 11 de setembro de 2001, todos sabem o que ocorreu. O WTC veio a cair e o mnudo voltou a se preocupar com outros assuntos que pautavam as agendas mundiais. As desigualdades e "diferenças" no sentido ruim da palavra rondavam a estabilidade do mundo. As diferenças que me refiro são sociais, políticas e culturais entre os países do mundo. Os seres humanos ainda não entenderam e o cenário passa a ser incerto a partir de agora, pois chegamos no presente momento e não sabemos o que poderá surgir.

É assim que resumimos o quadro. Tivemos, no fim do século XX o fim da Guerra Fria, mas no início do século XXI a Era da Incertezas. O aumento do fundamentalismo das religiões, intolerância, mudanças climáticas, crises economicas e financeiras, potencias se emancipando nuclearmente e a eminência de um novo ataque ou um novo conflito é sempre constante. Os problemas com terrorismo e segurança também assolam o mundo, narcotráfico e ataques surpresa também fazem parte do pacote de incertezas que poderemos passar. Resta-nos analisar e revisar o que foi apreendido até agora.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Guerra Fria e a bipolarização do Mundo 1946 a 1991

Esté é mais um período famoso na história, a famosa Guerra Fria, quando a II Guerra acaba e o mundo fica dividido entre capitalismo e socialismo (EUA X URSS) e ficou conhecido como Guerra Fria por que as coisas não esquentavam, ou seja, ficava um apontando a arma para o outro, mas não disparavam. Até porque se disparasse, seria o fim do mundo!!! Tendo em vista o domínio do ciclo nuclear por ambos os países.

Então, a Guerra Fria surge como reflexo da II GM, é um conflito político-militar, econômico e ideológico entre EUA (capitalismo) e URSS (socialismo). Foi um período de tensão que durou até 1991, quando o muro de Berlim foi derrubado. Foi nesta época, também, que houve uma corrida armamentista muito grande entre as duas potências e a corrida espacial. Como já dito, existia um medo mútuo entre os dois blocos uma coexistência pacífica, por conta da possibilidade total de destruição do planeta. Realmente a tensão tomava conta da cena.

A crise dos mísseis de Cuba foi um dos momentos tensos da Guerra. Quando Fidel Castro assume Cuba, a URSS instala mísseis naquele país, lindeiro aos EUA. Isso porque os EUA haviam inavido a ilha e porque também tinham instalados mísseis na Turquia. Os EUA se sentiram ameaçados com a proximidade dos mísseis e as negociações foram feitas para uma retirada de ambos as belingerâncias, tanto da Turquia como de Cuba. O momento foi um dos mais tensos e complicados da história da Guerra, mas também podem ser destacadas a Guerra do Vietnã, assim como a Guerra da Coréia.

Acabada a Guerra e a queda do muro, temos o reconhecimento dos EUA como hegemonia no mundo e a proliferação de pequenas guerras regionais como do Iraque e dos Balcãs. Mas o que é relevante deste período é a bipolizarização do mundo e, em seguida, a hegemonia dos EUA nos anos subsequentes.

domingo, 22 de agosto de 2010

A II Guerra Mundial

Sabemos que com o fim da I Guerra uma série de acordos foram estabelecidos para manter a ordem no mundo, entretando, nem todos os países obedeceram aos acordos. Exemplo típico desta "desobediência" foi a Alemanha, que não aceitou o disposto no Tratado de Versalhes de 1919. As imposições feitas à Alemanha eram muitas: perda de território, indenizações, reparações pela Guerra, reconhecimento por ser a responsável da Guerra, dentre outras. Issto tudo contribuiu para a ascenção do Nazismo.

Fora isso temos um cenário atípico com relação aos outros países, que também contribuem para o estouro final para a II Guerra ter acontecido. Os EUA haviam se distanciado da Europa, como já mencionado o eixo do capitalismo transportou-se para os EUA e a Europa deixava de ser o foco econômico, a URSS estava isolada com seu novo modelo econômico que depois da Revolução Russa abandonaria o capitalismo. O Japão abandonou a Liga das Nações e aliou-se com a Alemanha contra a URSS, com os conflitos fronteiriços teriamos o tiro final para a II Guerra Mundial.

Depois disso, já conhecemos bem o que se passa na II Guerra Mundial, com o extermínio de judeus, ciganos, negros, homossexuais etc. O agravamento das tensões entre as potências e a destruição e ruína da Europa. Terminando a Guerra a hegemonia Européia deixa, de fato, de existir e a sua reconstrução só é alcançada com a ajuda dos EUA em seus diversos planos de apoio, que disputava "espaço" com a URSS, por conta do socialismo. Assim, entramos, depois, no cenário da Guerra Fria, a disputa pela hegemonia e pelo tipo de sistema mundial: capitalismo x socialismo.

Surgem, ainda, a bomba atômica, a criação da ONU, do Estado de Israel, e o cenário político passa a ficar tenso, pois o continuar de uma guerra poderia gerar mais morte e, quem sabe, o fim do mundo, uma vez que ambas as potências detiam o ciclo nuclear. Mas isso é assunto para o post sobre a Guerra Fria, que bipolariza o mundo, como já antevisto nas linhas anteriores. Evidentemente que seria muita pretenção minha querer escrever neste singelo blog toda a trama, toda a história e a carnificina da II Guerra Mundial. Trata-se apenas de uma "aide-memóire" para aqueles que querem ler rápido e entender um pouco mais da história do que se passou.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E a Europa no Entre-Guerras?

Bom, com relação à Europa, podemos dizer o mesmo que já foi dito. Tudo girava em torno da disputa pelos mercados consumidores de produtos industrializados. Isto é, as potências que transformavam a matéria-prima em produto industrializado queria se "desfazer" dos seus produtos comercializando e recebendo lucro. Acontece que todos os países industrializados queriam a mesma coisa e disputavam seu espaço ao mesmo tempo.

Então a disputa foi acirrada entre os mercados consumidores e busca de fornecedores, que acabavam sendo os países do terceiro mundo (hoje chamados de 'em desenvolvimento'). Para se ter uma noção, o liberalismo, que era a essência do capitalismo na época, perdia sua função, porque sem a participação do Estado na economia o surgimento de monopólios tornou-se presente, não existia a teoria da oferta e procura.
Os EUA, que não participaram ativamente da Primeira Grande Guerra, tornaram-se potência e passaram a fornecer alimentos para a Europa. Terminando a guerra, a Europa volta a produzir e diminui a compra dos produtos americanos. De toda forma, os EUA não paravam de produzir, gerando excedente. Resumindo, os produtos tomaram conta do mercado, não podiam ser vendido e as dívidas feita aos bancos ficaram sem ser paga. Resultado: crise de 1929.

Quer dizer, quebrando os bancos, quebram os empresários (pois estão sem recursos - empréstimos - investimento), aumenta, assim, o desemprego, a Bolsa de Nova York entra em queda, a desvalorização do dinheiro é alta, muita gente quer vender e pouca gente quer comprar e o esperado só pode ser mesmo uma crise de tamanhos globais, tendo em vista o papel dos EUA naquela época.

É dai que surge o famos Keynes, com a política do New Deal, onde colocava-se um ponto no liberalismo e o Estado passava a regular as atividades economicas.  Para a Europa, os nacionalismos só aumentavam, a xenofobia era mais uma razão para se reforçar o exército até a chegada da maldita II Guerra Mundial.

domingo, 15 de agosto de 2010

A participação do Brasil no período entre Guerras

No período "entre Guerras" o Brasil apresentava-se no cenário mundial como grande exportador de café e importador de produtos industrializados. Acredito que sofria com o neocolonialismo "imposto" pela Europa, em especial, pela Inglaterra, apesar de o Brasil também importar muitos produtos dos EUA.

Foi nesta época que o Brasil começou a implementar o modelo de "substituição de importações", isto é, para desenvolver o parque industrial brasileiro, especialmente o setor têxtil e alimentício. Após a crise de 1929, o Brasil adotava a referida política, que foi implementada com o objetivo de desenvolver o setor manufatureiro e resolver os problemas de dependência de capitais externos.

Também vale mencionar que foi neste período que os regimes ditatoriais começam a surgir. A trasferência do centro geopolítico para os EUA e a ascenção dos nacionalismos dão início a um novo cenário na política internacional, abrindo caminho para a II Guerra Mundial.

sábado, 14 de agosto de 2010

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

No post anterior falamos do imperialismo e do neocolonialismo que surge no fim do século XIX. Pois bem, falar da Primeira Guerra Mundial (I GM), que não é tão comentada como a Segunda, é remontar ao período do neocolonialismo e do imperialismo do final do século XIX, por isso é importante rever o post anterior. Assim, temos que as princípais razões para o início da I GM assentam-se na disputa pela África e pela Ásia como mercados de produtos industrializados e fornecedores de matéria-prima (necolonialismo).

A Alemanha se sentia excluída, pois tinha realizado tardiamente sua Revolução Industrial e não participou da "Divisão" dos dois continentes. Ela tinha produção, era uma das indústrias mais produtivas da Europa, mas lhe faltava mercado. No período, formou-se dois grupos, que são conhecidos: A Tríplice Aliança e a Tríplice Entente. A Tríplice Aliança era formada por Alemanha, Império Austro-Hungaro e Itália, já a Tríplice Entente estava formada por Inglaterra, França e Rússia.

Obviamente que ocorreu conflito entre os dois grupos, surgindo, assim, a chamada I Guerra Mundial, afetando todo o mundo. Foi um divisor de águas, pois o mundo havia mudado muito com a Guerra, especialmente pelo fato do eixo político ter se deslocado da Europa para a América. Os Estados Unidos da América passavam a ser uma grande potência, pois a economia européia não "andava" bem. Além das vidas perdidas na guerra, o parque industrial também estava acabado.

Com o fim da Primeira Guerra, temos, em seguida, a Revolução Russa, a primeira revolução socialista do mundo. O sistema capitalista deixava de ser o único no mundo, a partir daquele momento. Por curiosidade ou como alguns dizem F.Y.I. o fim da I GM foi estabelecido por meio de acordos de paz. O problema é que nenhum país aceita imposições de outros países, então começa a corrida armamentista, o nacionalismo, a xenofobia e este "barril de pólvora" que está se formando, desemboca na II GM, elemento de discussão de nosso próximo post.

Aguardo comentários...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Imperialismo, Neocolonialismo e a I Guerra Mundial

Após comentar as "três Revoluções Industriais" - se é que posso falar assim - no meu blog "E Pluribus Unum", passo a postar, a partir daqui (Comeniuscando), a evolução de meu pensamento sobre acontecimentos mundanos. Dando sequência ào período subseqüente à II Revolução Industrial, e que coincide com a III Revolução Industrial, temos o que chamou-se de Imperialismo e Neocolonialismo, que é o título deste "post".

Bom, como vimos na Revolução Industrial, a necessidade por matéria-prima tornou-se essencial. Com isso, o número de fornecedores e consumidores também aumenta, tendo em vista o interesse do comércio nos novos produtos. No fim do século XIX a concentração de riqueza e bens na mão de poucos passa a ser recorrente e a formação dos chamados cartéis, trustes e holdings é inevitável, monopolizando a produção e distribuição de mercadorias. A isso podemos chamar de imperialismo, especialmente por parte da Inglaterra, que controlava o comércio na época, além de ser a grande "máquina" da Revolução Industrial.

Pois bem, o neocolonialismo, que também coloquei como tema do "post", nada mais é do que consequência do imperialismo (talvez possa chamar de imperialismo britânico). Esse neocolonialismo ocorria especialmente na África e na Ásia e porque não dizer no Brasil? Ainda estávamos dependentes do comércio inglês e tivemos, por muito tempo, sob condições inglesas de negociar diretamente com outros países. Ocorre que o domínio não foi só econômico, o domínio era controlado pela chamada potência econômica, mas as condições iam além da importação/exportação de mercadorias.

A busca de matéria-prima era feita sem respeito à populãção local (que depois voltava em forma de produto industrializado). O que realmente estava em jogo eram os lucros obtidos com o produto, extraído e vendido mais caro. Isso gerou uma crise entre as nações, pois nem todas conseguiam se sentir contempladas com o "sistema" em voga, causando rivalidades e levando a Europa a iniciar a I Guerra Mundial e mudar todo o curso da história.

Por fim, durante o decorrer da I Guerra Mundial, os países precisavam da matéria-prima para duas coisas: consumo interno de produtos primários e comercializar os produtos industrializados, tendo em vista seus excedentes comerciais. Claro que mediante uma guerra isso não é fácil e por isso estourou. Sobre detalhes e participação dos países na I GM falarei em outro post, mas fica aqui o início desta batalha, que talvez muitos possam desconhecer.

Lembrem .'.
I Revolução Industrial (1750 + ou -), Inglaterra lança-se no mundo com seu advento das grandes navegações e utilização do carvão como fonte de energia,
II Revolução Industrial (1860 + ou -), participação de outros países como EUA e Ásia, a explosão do motor e o petróleo são os grandes destaques para o período, industrialização, comércio e busca de matéria prima, imperialismo e neocolonialismo, desembocando na
I Guerra Mundial (1914) e, por fim, na
III Revolução Industrial (1980), que apresentará elementos mais sólidos e importantes para o mundo, como surgimento de blocos econômicos, tecnologia de ponta, globalização, integração, diminuição da idéia de tempo/espaço, informatica etc.

Comeniuscando: uma explicação inicial e boas vindas!

Caros amigos,

Com o intuito de compartilhar e levantar assuntos polêmicos das áreas de relações internacionais, política, economia, religião, conflitos, diplomacia, misticismo, ocultismo, poesia, literatura, música e outros, resolvi abrir este blog para mim. Que, acredito eu, servirá para divulgar alguns textos, trabalhos, artigos, resenhas que tenho sobre uma porção de coisas.
O nome do blog "Comeniuscando" é uma alusão e homenagem a Comenius, Jan Amos Komenský, o pai da didática moderna. O que quero dizer com isso? Simples, tentarei, de maneira didática, explicar os assuntos que possam ser ou pareçam ser complicados de entender assistindo a televisão ou vendo o jornal. Sabe aquela matéria que o professor fala e a gente não entende? Então, meu objetivo é tornar mais fácil o entendimento do que parece ser difícil, assim como problematizar determinados assuntos para que, por meio da dialética e da didática, possamos nos entender. Além disso, Comeniuscando é uma brincadeira com a palavra Comunicando, o que poderia ser interpretado, ao meu ver, como a forma de se comunicar didaticamente, uma vez que Comenius foi o pai da dialética, como já dito.

Sendo assim, gostaria, também de aproveitar para dar as boas vindas aos neófitos, como eu, ao blog e dizer que será um prazer comeniuscar com todos vocês, bem como receber críticas, sugestões, textos, contemplações, devagações sobre qualquer assunto que possa ser de interesse comum.

Rui Sève di San Marco Lóra